Sem dúvida que este é um dos mais belos percursos de terras de Arouca e, mesmo num dia de céu menos alegre, permitiu-nos sentir a magia de locais que outrora eram vida em todas as suas pedras, em todos os seus recantos.
Partindo de Arouca, a mini caravana serpenteou os caminhos da serra em direcção a Regoufe. Aí foi altura de deixarmos os veículos repousar e partirmos à aventura.
Primeiro a visita ao antigo Complexo Mineiro de Regoufe - "do solo deste local e das montanhas que o envolvem foram extraídas e exportadas toneladas de volfrâmio, sobretudo para as Forças Aliadas, servindo para o fabrico de material bélico, uma grande parte do qual utilizado durante a II Guerra Mundial". Hoje restam as ruínas dos edifícios e alguns vestígios da maquinaria que aqui operou.
Após esta visita às minas, passamos pela aldeia e foi altura de subirmos a montanha até ao seu cume, aí a chuva decidou fazer-nos companhia até ao final do dia. Como a nossa meta era a Aldeia Mágica seguimos pelo pequeno trilho que nos levaria a Drave - "rodeada de altos montes, Drave é um lugar mítico. A visão que do estradão se tem do povoado lá no fundo, é surpreendente. O Solar dos Martins e a capelinha dedicada à Nossa Senhora da Saúde destacam-se do esceta dos montes, uns atrás dos outros, a recortar-se da luz do poente, é sublime. Sublime é também a perspectiva que a seguir se tem do Vale de Paivô."
Já na aldeia e procurando abrigo tivemos a "sorte" de encontrar o sr. António Pinto (um Homem do mundo e um Homem de Drave) que nos recebeu e presenteou com algumas das suas estórias e com a história de Drave.
Era chegada a hora do almoço e graças à boa vontade do grupo de escuteiros que estava na aldeia o repasto pode ser feito num sítio abrigado da chuva e do vento - na Base Nacional da IV.
Sem condições meteorológicas para uma visirta à Aldeia voltamos a Regoufe, ficando a promessa de um regresso a Drave no próximo Verão.
Ficam as fotos